segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Baton Rouge


Dessa vez levávamos uma carga de rolhas para Baton Rouge.
Para quem não sabe, Baton Rouge é um prospero porto fluvial no Mississipi, caracterizado por ter a mais elevada concentração de mulheres com cus descomunais por metro quadrado em todo o planeta, quiçá mesmo a maior concentração dos Estados Unidos.
O Mississipi é um rio manhoso, pejado de lagartos, lampiões, curvas e casas de sortido fino, que fazem as delícias de um marinheiro que, depois de atravessar o Atlântico, navega naquelas águas turvas, mas calmas.
Chegado ao Porto de Baton Rouge fui a um saloon com o meu imediato beber um cerveja.
Lá fomos abordados por várias damas cujos cus, em conjunto, pareciam os air bags de três camiões da Rede Express, ou mesmo aos pneus do mil duzentos e vinte e quatro bonecos Michelin, todos juntos.
Confesso que não aprecio a grandiosidade descomunal de cus assim, mas enfim, típico é típico e, da mesma forma que como pimentos padron em Vigo ou mexilhões em Antuerpia , um cu sempre é um cu, e a cerveja estava de facto muito boa.
Quem não apreciou o Saloon foi um dos meus moços de convés que por ali passava e chamou a policia de costumes ao ver o meu imediato a afogar-se entre duas, talvez mais, carnudas naldegas Batonrougeanas.
Com a bófia a prender quem se apresentava pela frente, disse ao imediato, há que fugir, meu, há que fugir.
Chegados ao cais uma barreira policial impedia-nos de embarcar e da salvação.
Felizmente, num cais contíguo e escuro, estava atracada uma traineira portuguesa, cujo mestre logo nos fez um sinal para nos dirigirmos até lá.
E foi este herói luso que nos salvou da cadeia ianque, por conta da inconfidência dum dos meus moços de convés.
Despedi-o de imediato, e não fora a traineira ficar com ele, teria de regressar a casa de Alfa Pendular.
O drama é que fui obrigado a negociar com o mestre a estadia e a viagem do moço, tive de lhe dar uma boa parte da minha reserva pessoal do Gin que tinha guardado para uma doença.

3 comentários:

João Manuel Rodrigues disse...

Sr.Capitão, por acaso o moço de convés, não seria guarda de rebanhos e vendia queijos no mercado do Bolhão?

João

Anónimo disse...

Acho que o moço de convés era "expert" do contra luz e ficou desorientado com aqueles cús enormes!:)

CELTA MORGANA disse...

Pena é, que o Capitão não relate com mais detalhe os "cus" do Mississipi.